A evolução das fachadas

Com o passar do tempo, surgem cada vez mais novidades no mundo das fachadas e da comunicação visual. Mas, para acompanhar as tendências do presente, é importante saber o que aconteceu no passado. Já parou pensar sobre como eram as fachadas de antigamente? A gente explica.

A origem da palavra “fachada”

Antes de viajarmos no tempo, é interessante que a gente fale sobre a origem da palavra. Os primeiros indícios do surgimento da palavra “fachada” são originários do século XIV, mas o termo só se popularizou no século seguinte. Ela tem relação com o termo italiano “facciata”, um desdobramento de “facies”, palavra latina que significa “rosto, aparência, semblante”. Ou seja, a fachada é a aparência de algo (por isso existem aqueles termos como “namoro de fachada”).

Alguns arquitetos modernistas do começo do século XX se incomodavam com o termo fachada. Isso porque eles tinham em mente que o trabalho deles era uma “expressão da verdade”. Mas, com o passar do tempo, essa conotação moral de fachada foi se distanciando da literal. Ainda bem, né?

Fachada como transmissão de uma mensagem

Antigamente, lá para os tempos do Império Romano e da Idade Média, sequer havia qualquer noção de “fachada”. A única preocupação era de ter orifícios para entrada e ventilação. A “transmissão de mensagens”, como status ou tradições familiares, eram realizadas através de objetos e espaços de dentro da casa. No máximo, usavam de simetria, como podemos ver em imagens antigas de entradas de grandes feudos ou até mesmo nas grandes obras antigas, como no Coliseu ou nos Templos Gregos.

A referência de que determinado lugar era um estabelecimento comercial acontecia através de símbolos, o que chamamos hoje de logotipos. Os primeiros surgiram lá para o Século XV. Como os meios de comunicação eram limitados, e ainda pouquíssimas pessoas sabiam ler, a entrada do comércio contava com um símbolo que era divulgado pelos arredores da região. Mas nada além desses símbolos.

Estudiosos em arquitetura relatam que as primeiras fachadas pensadas em passar à população uma “mensagem maior” surgiram no Renascimento Italiano, entre os séculos XV e XVI. Pequenos detalhes como o alinhamento de janelas já eram o suficiente para informar quem era o proprietário daquela residência, ou seja, definição de status.

A evolução das fachadas

Decorações nas janelas, elementos horizontais e verticais… Aos poucos, a fachada foi cada vez mais planejada. Assim como nos comércios. Era comum, por exemplo, que o prédio fosse todo para uma mesma família, sendo o andar térreo dedicado exclusivamente para o comércio.

Toda a comunicação visual ainda era feita de forma bastante manual. Grandes placas pintadas a pincel mostravam o que aquele comércio tinha a oferecer. Com o avanço da tecnologia e popularização de recursos gráficos, essas placas se transformaram em faixas, banners, toldos…

As fachadas contemporâneas

Hoje em dia, o céu é o limite para as composições de fachadas. É possível ter uma entrada de loja completamente simplista e vintage, como também é possível ter a frente do estabelecimento esbanjando sofisticação e contemporaneidade, como no caso do uso de pele de vidro. É possível ter uma enorme fachada da cor da sua empresa, não importa qual seja a cor dela, e se destacar em meio ao grande público.

Ainda é possível explorar ainda mais da entrada de loja, utilizando letreiros backlight ou frontlight e recursos tridimensionais, com dupla faces e/ou totens.

Fábrica de letreiros no Rio de Janeiro

E como escolher qual é o melhor letreiro para a sua empresa? Como diz o jargão popular, “cada caso é um caso”. Diversos fatores, como a estrutura do prédio e os arredores podem ser determinantes para ter essa resposta. O jeito é selecionar uma equipe de confiança e tradição que vai dar as melhores alternativas, sempre pensando em beneficiar o seu negócio.

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